[OPINIÃO] "O ESC tem mesmo de ter coisas más"



 Bem, para ser honesto espero do ESC 2013 o costume. Ainda que à data só se aproveitem a Islândia (que vai ficar muito acima do que possam pensar) e a Lituânia (que contudo provavelmente vai ser um flop). Claro que após um determinado género de música ter ganho um ESC pela primeira vez, como aconteceu em 2012, temos no ano seguinte as finais nacionais absolutamente repletas de canções desse mesmo género. E, até à data, nada de jeito.

Há quem ligue aos apresentadores, ao palco e a toda uma quantidade de coisas. Eu não ligo nenhuma mesmo. Interessa-me é as canções, e, claro, o ESC tem MESMO de ter coisas más, senão não tem piada nenhuma. Já viram o que era se fosse tudo bom? E principalmente se não tivesse nada de MEDONHO? Para não falar de desafinações, que ESC sem desafinações seria como Belém sem pastéis, sem Torre e sem Mosteiro!

Claro que da season aguardo que apareçam algumas jóias para a galeria dos horrores. Para os mais desentendidos e desinformados, algo que se junte à nossa adorada Tessa (Sim Tessa, precisamente por a tua actuação ter sido a que foi é que te adoramos incondicionalmente) e aos neerlandeses Double Date, entre outros.

Não tenho algo que mais me tenha marcado. Quer dizer. Há. Todas as minhas idas à Eurovisão ao vivo, embora para mim o mais importante seja mesmo estar com os amigos estrangeiros com quem só estou pessoalmente uma semana por ano. E, claro, foi na Eurovisão que ganhei uma ainda maior proximidade à BIELORRÚSSIA yesssssssssssssssssssssssss
!
Por: Pedro Sá

3 comentários:

  1. Tenho impressão que esta crónica era para ter piada. Enfim. Arrazoado infantil e sem conteúdo.

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  2. Eu continuo a lamentar que apenas se fale da Eurovisão como se ela tivesse apenas começado no ano em que a Dana Internacional venceu ... tudo o que está para trás, toda a herança anterior ... evaporou da memória de (quase) todos. É mais estimulante para a maioria recordar as piores atuações e as piores canções dos últimos dez ou onze anos ... do que efetivamente celebrar e apreciar a música que compositores e interpretes se esforçam por criar com a seriedade necessária de quem não quer alimentar a ideia de que a Eurovisão é uma anedota pegada e que esterotipia da pior maneira possível e desnecessária todo o continente aos olhos do mundo. Eu fico mais triste do que feliz, quando sei os motivos que levam os Australianos a ver o certâme. Recordo-me dizer a mim mesmo em 2004 quando a Russlana ganhou que "o bom virou aborrecido, e o mau virou excelente ... nas mãos de quem aprecia isto atualmente". Vitórias como a da Loreen vieram provar que é possível ser contemporâneo, atual, comercial ... mas acima de tudo ... MUITO BOM ... seja como for ... o amor e a ansiedade pelo piroso, pelo vergonhoso, pelo pior que pode haver ... é que ainda me choca e chocará sempre. A Eurovisão não precisa de ser composta só de canções boas, mas é humilhante ao fim de quase 60 anos de existência que fãs e publico no geral estejam a espera com impaciência pela próxima canção de "m****" pois é essa que vai ter todas as atenções o que só por si, diz muito sobre o nosso apreço musical infeliz.

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