[OPINIÃO] A (interminável) Grande Final do ESC2015

Viena recebeu, no passado sábado, a Grande Final do Eurovision Song Contest 2015, marcada pelos resultados surpreendentes, mas também pelas falhas técnicas e pela enorme (e dolorosa) duração.

27 países disputaram no sábado passado o título de vencedor da 60.ª edição do Eurovision Song Contest. Viena engalanou-se para a Grande Final, depois de duas semifinais decorridas sem grandes problemas e surpresas.

Se em tempos fui grande fã das entradas olímpicas, esta edição tornou esse momento numa valente seca! Maus planos, uma grande confusão de câmaras e mais de 20 minutos de puro 'encher chouriços'. Mas nem tudo foi mau: gostei imenso daquela junção de imagens oriundas de vários países, muito de acordo com o lema deste ano! Pena não ver Portugal ali representado!

A Eslovénia foi a responsável por abrir o alinhamento da Grande Final! Apesar da enorme pressão de abrir o espetáculo, a cantora dos Maraaya esteve bastante segura, arriscando-me a dizer que esteve melhor do que na semifinal. De forma geral não houve grandes alterações, apenas destacando que o 'despenteado' da cantora resultou melhor nos televisores. Não acho um 'mau tema', nem que tenha passado apenas pela promoção, mas não discuto... O meio da tabela (14.º) foi um bom resultado, tendo em conta a posição em que atuou e o país que representou.

Seguiu-se aquela que, na minha opinião, foi a grande surpresa da edição. Antes da Grande Final nunca fui grande fã do tema de França, mas ainda a atuação decorria quando se tornou num dos meus favoritos. A simplicidade demonstrada pela cantora resultou com a complexidade das imagens projetadas, arriscando a dizer que foi o melhor palco da edição. Lisa Angell teve uma prestação vocal simplesmente fantástica e pôs-me a trautear a música durante toda a emissão (e logo a mim que não gosto de francês). A melhor participação de França dos últimos dez anos e sem dúvida merecedora do top10. Há resultados que não se entendem e este é um deles...

Nadav Guedj seguiu-se em palco com um daqueles temas que consegue ser internacional e nacional ao mesmo tempo. 'Golden Boy', em representação de Israel, foi uma das grandes revelações da edição. Com uma produção bastante internacional, mas com a presença de vários elementos étnicos do país, conseguiu levar novamente Israel à rota dos bons resultados e meter a Europa e a Austrália a cantar em coro o energético tema! O jovem cantor (onde é que ele parece que tem 16 anos???) esteve seguro em palco, se bem que o tema não implica um grande poder vocal. O 9.º posto soube a pouco, mas tendo em conta os restantes integrantes do top10, nem foi um mau resultado. Foi bom ter Israel de novo na Grande Final! (PS: Quero uns ténis iguais...).

A Estónia, que nas semifinais me ofereceu uma das minhas atuações favoritas, foi o quarto país a subir ao palco da competição. A prestação em palco resultou na perfeição, estando a junção das vozes muito melhor do que na terça-feira anterior. A nível cénico foi uma das melhores da edição e foram bastante merecedores do top10, algo que nunca acreditei depois de saber o alinhamento da canção. A lágrima vertida por Elina Born foi um dos momentos mais emotivos da gala! Felizmente a Europa soube apreciar uma boa canção!

Sabem aqueles temas que de tão maus e pirosos que são, até se tornam interessantes? Eis um grande exemplo: o Reino Unido levou um desses a Viena. Se antes da competição, o tema se tornava audível, a atuação foi terrivelmente terrível. Algo não combinava ali e não consigo perceber a 'pancada' do país por grandes elementos cénicos em palco, em especial por escadas. As vozes não combinaram, tendo achado a interpretação da cantora simplesmente irritante, e a atuação ficou mesmo aquém das expetativas. Em vez da Alemanha e da Áustria, este seria o real merecedor de null points. No entanto, valeu pela tentativa de animar o certame. (Só uma questão: foi este o tema que a BBC caraterizou de 'ideal'?).

Os Genealogy e 'Face the shadow', em representação da Arménia, seguiram-se no alinhamento. Depois de algum destaque na pré-temporada, com o anúncio dos cantores e a pseudo polémica com o Azerbaijão, a prestação do país tornou-se uma das mais esquecíveis. No entanto, no ano de Building Bridges foi a comitiva que mais levou isso em conta! A nível vocal estiveram muito melhor do que na semifinal, só que continua a achar que em certos momentos faltou vento e fumo para dar mais força à atuação. Destaque para uma das cenas finais em que os cantores se posicionam nos locais de onde são originários. Pior pontuação do país na competição, mas cuja posição (16.ª) ficou dentro do que esperava.

Pensamento que tive na atuação da Lituânia: a Monika Linkytė tem uma irmã gémea que não sabe cantar e que atuou no seu lugar na semifinal. Apesar de continuar a não gostar do tema e achar a atuação uma das mais irritantes da edição, confesso que desta vez consegui ouvi-lo sem baixar o som, como aconteceu na semifinal com as inúmeras desafinadelas de Monika. A química entre os dois cantores foi bastante mais intensa que na semifinal (ainda vai dar molho...), mas aqueles beijos dos backing vocals eram escusados. O voto de confiança dado pelos europeus não foi em vão... Mereceram a posição alcançada, apesar de nunca ter achado que iriam atingir algo acima da 20.ª posição.

Seguiu-se a poderosa atuação da Sérvia. Bojana Stamenov, como na semifinal, teve talvez a atuação mais poderosa da atuação, levando o público presente na arena ao rubro. Uma interpretação mais bem conseguida do que a apresentada é praticamente impossível! Confesso que a animação da cantora em palco, a interagir com os restantes elementos, foi um dos momentos que mais me tocou! Sobre a mudança para inglês, algo com que sempre discordei, foi um dos pontos que mais tenho de destacar (sim, rendo-me)! Apesar de ser o 10.º lugar com a menor pontuação dos últimos anos, foi sem dúvida merecedora dessa posição! Pena o júri não a ter deixado subir mais alto! Uma das minhas favoritas!

Depois de perús voadores e interações entre pessoas e animais minimamente estranhas no vídeoclip (que foi um dos mais bem conseguidos da edição), a Noruega mostrou em palco que o Eurovision Song Contest continua a ser um festival de música e de canções. A simplicidade reinou e a interação dos dois intérpretes foi arrepiante... Sem dúvida, que merecia um lugar entre os 5 primeiros da edição, mas o público não deixou. Agora pergunto-me eu: como é que o público classificou este tema em 17.º posto? Enfim... Outra das minhas favoritas que ainda conseguiu subir mais alto depois da atuação na Final.

Depois de um curto intervalo (que não foi cortado pela RTP), Mans Zelmerlöw seguiu-se no alinhamento. Quando pensava que a Suécia poderia já ter perdido a oportunidade da sexta vitória, o cantor apresentou-se em palco com a interpretação mais bem conseguida que já ouvi da sua parte. Como o próprio disse em entrevista, notou-se que quis aproveitar o momento e deixou a pressão de fora. Sobre a atuação não há muito mais a dizer... Talvez seja o vencedor mais contestado desde 2011, mas assim o júri quis. Pessoalmente acho bastante estranha a sua classificação no televoto, mas o que interessa é que para o ano estaremos novamente no país que mais vive a Eurovisão! Ah e para quem critica a sexta vitória sueca e a quinta vitória nórdica em 10 anos, lembremo-nos que a edição de 2016 já está a ser preparada... Para bom entendedor, meia palavra basta!

Desculpem-me os fãs deste tema, mas isto, para mim, é uma total seca! Chipre conseguiu um surpreendente apuramento para a Final, algo que antevi muito antes da semifinal, mas continuo sem gostar disso! É bonitinha, fica no ouvido e é bem cantada! Mas continua a ser secante... O país já levou baladas muito melhores do que esta! Nota positiva: ficou muito aquém da classificação que eu achava que teria! Foi uma das poucas ocasiões em que concordei com a votação do televoto! De qualquer forma, é bom ter o país de regresso, mas um conselho: Chipre tu sabes fazer muito melhor!

Da ilha do Mediterrâneo, passamos para aquela ilha que, devido às suas enormes dimensões quando comparada com as outras, é intitulada a 'Ilha-Continente'. A Austrália estreou-se na competição como país convidado e soube fazer melhor numa atuação que muitos países em várias décadas de participação. Guy Sebastian levou a Viena um tema que todos os telespetadores gostam de ouvir: moderno, viciante e jovial. Concordo que poderá ser um dos próximos hits de verão, mas que apesar do quinto posto conseguido, ficou aquém do que esperava: antevia um top 3 para o país. Há que por os olhos nesta atuação! Destaque para a animação reinante na green room aquando da atuação de Guy!

Depois das semifinais, a Bélgica partia para a Grande Final como a minha grande favorita! Sabia que não iria ganhar, mas tinha esperança que a Europa soubesse premiar este grande tema com um top5! E soube mesmo... Loic Nottet conseguiu ir de 'zero a herói' ao levar um tema cujo género não é muito usual na competição e a sabe-lo defender de uma forma bastante conseguida. A atuação tem tanto de simples como de complexa e torna o produto final bastante interessante! Grande momento de atuação! Obrigado Bélgica por relembrares as pessoas que os países ocidentais, quando apostam bem, conseguem grandes resultados! (Apenas há que saber apostar e arriscar!)

Os anfitriões seguiram-se no alinhamento. Apesar do null points me ter surpreendido, sempre tive convicto que a Áustria iria figurar no Bottom 5 da edição. É um GRANDE tema, mas como se tem comprovado ao longo do tempo, há certos temas que não conseguem vincar na competição. A atuação foi bastante esquecível e nem mesmo o piano ardente conseguiu acender a chama dos europeus e pô-los a votar... De notar que este talvez tenha sido os anfitriões menos 'amados' pelo país anfitrião: ao contrário dos anos anteriores, aquando dos recaps, o anfitrião era um dos países mais aplaudidos, algo que não aconteceu. 

Se o Eurovision Song Contest premiasse apenas as interpretações, a Grécia seria uma das candidatas ao título. Que grande atuação! Maria Elena Kyriakou esteve irrepreensível em palco, mas o tema era um dos mais fracos da edição e não dava para muito mais! O figurino utilizado e os fundos escolhidos foram outros dos pontos positivos. Mas volto a reiterar, com aquele tema não é de surpreender a classificação conseguida. Aliás, é de louvar não ter ficado ainda mais abaixo na classificação! Começo a ter saudades das grandes atuações do país! Força Grécia, sabes fazer muito melhor!

Continua a dizer o que disse na semifinal: Zeljko Joksimovic! É que não há possibilidade de dizer que é uma 'cópia' descarada! O tema, os instrumentos utilizados... a própria atuação! A nível vocal achei Knez muito melhor na Grande Final, sendo que continuo a apontar a falta de carisma como o único ponto negativo da participação! Bravo Montenegro! Surpreendeu-me a classificação conquistada (a melhor do país), mas foi bastante justa!

Se o null points da Áustria me deixou sem palavras, nem sei o que dizer da classificação da Alemanha. Há classificações e pontuações que apesar de mil e umas teorias e justificações nunca se entendem, e esta é uma delas. Era um dos meus temas favoritos e Ann-Sophie, novata nestas andanças, esteve bastante bem vocalmente. Na minha opinião, merecia lutar por uma posição entre as dez primeiras... No meio de tantas músicas alguma tinha de ser totalmente esquecida, sendo que a fava saiu à Alemanha.

Admito que antes da atuação da Polónia, baixei bruscamente o som à televisão. É do senso comum que cantar sentado e afinado é extremamente difícil, mas aquela atuação na semifinal foi terrível. Todos sabemos porque conquistou o apuramento... O tema é um dos mais fracos da edição, sendo que a mensagem que a cantora tentou transmitir foi o único ponto positivo da candidatura, em conjunto com os fundos escolhidos. Não falhei no que disse acerca de ocupar o Bottom 5!



Se houve classificação que me surpreendeu, foi a da Letónia. Foi o tema menos eurovisivo da edição, e talvez dos últimos anos, mas apesar de denotar uma enorme qualidade quer na composição como na interpretação, não consigo gostar! A cantora teve uma das melhores interpretações da noite, mas em certos momentos a sua voz tornava-se irritante... Fez-me lembrar a Rona Nishliu, mas muito pior, na minha opinião! Apesar das saudades de ter a Letónia na Grande Final, acho que o sexto posto conquistado foi bastante exagerado! De qualquer forma: Parabéns!

A Roménia conseguiu, novamente, transmitir a mensagem através da língua materna! Se na semifinal foi umas das interpretações que mais gostei, na final passou-me despercebida, infelizmente! A nível vocal não há muito a destacar! Tive pena que as leis da competição não autorizassem a subida das criança ao palco. Destaco o ter conseguido passar a mensagem com uma atuação bastante simples, sem clichés e sobretudo, na sua língua materna! Espera, no entanto, uma melhor classificação!

Já o ditado diz, 'De Espanha nem bom vento nem bom casamento' e este deve ter-se feito ouvir em toda a Europa. Nuestros Hermanos apostaram fortemente no anúncio e na divulgação da música, aumentando e muito a fasquia da atuação de Edurne. Se anteriormente, a cantora tinha dado evidências de um fraco vocal em direto, algo não aconteceu em palco, mostrando que sabe cantar e dançar ao mesmo tempo! No entanto, contra Espanha teve a produção, com destaque para os planos de câmaras! Maus, Péssimos e Terríveis são os adjetivos que consigo aplicar! A atuação, apesar de alguns clichés escusados, foi bastante bem conseguida e conseguiu demonstrar a mensagem do tema. Edurne merecia MUITO mas MUITO mais que os escassos 15 pontos e a decepcionante 21.ª posição! O flop da edição!
Da Hungria veio uma música bonitinha, muito bem cantada, com bons cenários e com uma grande mensagem, mas que também é uma valente seca! É muito difícil conseguir gostar desse tema... É algo que acontece uma vez por mês e em meses alternados! Na minha opinião teria ficado na semifinal, mas tendo em conta o 11.º classificado, concordo com o apuramento! O 20.º posto alcançado foi muito acima daquilo que tinha previsto!


Seguiu-se a esfumaçada Geórgia no alinhamento. Por momentos pensei que fosse uma recriação da Lenda de D.Sebastião... Fora de brincadeiras: nota mais que negativa para a produção! Não digo que tenha arruinado por completo a atuação, mas que prejudicou e muito a votação do televoto, isto prejudicou. No entanto, Nina Sublati soube superar este contratempo e mostrou-se uma verdadeira Warrior! Continuo a achar que a sua interpretação foi mais marcante na semifinal... Merecia um pouco mais na tabela classificativa.


Hour of the Wolf seguiu-se no palco da Wiener Stadthale! É, sem margem nenhuma para dúvidas, o melhor tema, na minha opinião, que o Azerbaijão levou ao certame! A prestação de Elnur é indiscutível, mas a atuação ficou aquém das expetativas... Tornou-se esquecivel e ofuscada pela candidatura da Rússia. Esperava uma melhor classificação do país, tendo em conta o seu historial, sendo que na minha opinião figuraria no top5. Uma das minhas favoritas!


E eis chegados a uma das atuações mais esperadas da pré-temporada! A fama da Rússia anda pelas 'ruas da amargura', e depois do sucedido em Copenhaga, muitos eram aqueles que estavam reticentes sobre a reação do público para um dos temas que apelava à união entre as pessoas... No entanto, depois de estar bastante fraca na semifinal (mas onde a venceu), Polina Gagarina esteve bastante segura durante a atuação, mostrando (quase) todo o seu potencial vocal! A atuação foi uma das mais bem conseguidas da edição e o glamour foi palavra de ordem nos três minutos! A emoção transmitida pela cantora foi outros dos momentos em que fiquei com 'nó na garganta'. Se me dessem a escolher entre a Suécia e a Rússia, escolheria claramente a Rússia como grande vencedora! Votação surpreendente tendo em conta o panorama mundial atual.

Cantar para 200 milhões de telespetadores não deve ser nada fácil, e que o diga Elhaida Dani! Depois de nos habituar a grandes atuações e interpretações, a cantora representante da Albânia voltou a falhar nos momentos chaves, fornecendo-nos uma interpretação muito aquém das expetativas... mas muito melhor que na semifinal! Aliás, a comitiva albanesa parece ter lido as críticas dos eurofãs e ter feito as alterações pedidas por muitos, especialmente no figurino utilizado. Ao contrário do que pensara, o tema I'm Alive tornou-se um dos meus favoritos e um dos que mais toca no meu mp4, mas na versão estúdio! Pelo demonstrado em palco, a 17.ª posição foi mais que justa!


E (finalmente) chegámos à última atuação! As acusações de favorecimento à EBU pela colocação de Itália foram muitas, e no momento em que pensamos que isto está no 'papo', eis que o júri estragou tudo! Sim o júri... Sinceramente, há votações que não se entendem, e esta é uma delas! É do conhecimento geral que a RAI não quer ganhar a competição e que o seu interesse pela competição é nulo, mas este ano as coisas pareciam diferentes... Para a história fica a atuação de um dos melhores trios masculinos da atualidade que, apesar da curta carreira, já tem uma larga legião de fãs na Europa e no mundo! Isto sim, é Itália no seu melhor! Bravo! Mereciam, sem dúvida, a vitória!

Duas horas depois do início do desfile, eis chegado ao momento da votação! Isto é, momento de votar para quem aguentou todo o certame... O número de participantes foi extremamente exagerado! Outro dos momentos a destacar é a presença do vencedor do Junior Eurovision Song Contest, Vicenzo Cantiello! Porque raio convidam os jovens e depois os metem a cantar accapella? Não poderiam dedicar-lhe um interval act?

Seguiu-se a votação! Ora se anteriormente as apresentadores nunca me convenceram, durante as duas horas de votação ganhei-lhe umas verdadeiras 'ganas'! Podem não achar piada nenhuma aos comentários de alguns porta-vozes ou às suas brincadeiras, mas podiam ao menos fingir e tirar aquela cara de quem está a fazer 'um frete'. Os problemas técnicos registados nas votações de Portugal, Estónia e Geórgia foram casos a lamentar, mas são os resultados de um direto! AH! E Joana Teles só há uma e é nossa!


Acerca dos resultados não há muito mais a dizer... Não ganhou a melhor canção, mas ganhou a atuação que mais soube conquistar o público (isto é, o júri)! No entanto, sejamos sinceros: a Suécia joga, destacadamente, na primeira liga! Olhemos para a sua final nacional, para o seu envolvimento com o mercado musical sueco e tiremos algumas ilações. Destaco ainda os grandes resultados obtidos pela Bélgica, Letónia e Israel, que mostraram que quando se aposta bem, o talento é reconhecido! Nota negativa para os Big5, excepto para Itália, que voltaram a completar os últimos lugares da tabela! Já é altura de terminar com essa fantochada de apuramentos diretos!

Preparemos agora as malas para a terra dos ABBA! Será Estocolmo? Será Gotemburgo? Ou Malmö? Seja que cidade for, muito se escreverá nos próximos meses! Que seja 2016 o nosso ano! 


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Fonte: ESCPORTUGAL / Imagem:eurovision.tv

8 comentários:

  1. Concordei com praticamente tudo e fiquei feliz por ler que mais alguém gostou tanto como eu da prestação francesa, achei aquela prestação vocal e toda a atmosfera criada incrível, mais do que injusta a classificação. Nunca me entusiasmou a canção da Itália, porque me parecem uma cópia dos Il Divo, achei a sonoridade igual e não acho piada a cópias, para mim Il Divo são Il Divo, os outros, são os outros, mas reconheço, que este ano Itália apostou forte, não sei se não quereria ganhar.

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  2. A Sérvia apresentou uma obra-prima de mau gosto, a Lituânia foi a rainha da piroseira e fez-me lembrar com saudade um casal que em 2004 chegou a Istambul vindo da pequena ilha de Malta para nos presentear com um número muito engraçado e com belas vozes que não tinha nada a ver com estes simplórios. Da Rússia só tivemos o potente dote vocal da cantora porque o tema é de uma hiprocrisia a toda a prova.A cantiga da Suécia é daquelas que ouvidas 3 vezes começa a enjoar e vale mais pela figura do intérprete. A derrota da Itália foi de facto a minha única frustração, porque foi sem dúvida a melhor apresentação a concurso e tudo indicava que seria a Itália a levar o troféu e com todo o merecimento. Mas a falta de categoria no julgamento das canções também teve a ver precisamente com a péssima escolha dos jurados. Basta atentar nalguns dos nomes conhecidos.

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  3. Não consigo entender esta adoração da canção italiana. Ao fim de dez minutos me lembrava dela, interpretação foi fraca, cenário terrível, boas vozes mas só isso. Isto chega para ganhar? Ainda bem que existiu o júri, porque não venham com tretas que o televoto representa o gosto das pessoas, se acham que o júri é manipulado o televoto tb pode ser, quem garante que votaram mesmo naquela música.

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  4. FRANçA: "Há resultados que não se entendem e este é um deles..."

    É simples. Da mesma maneira que não havia nada a fazer por "Há um mar que nos separa", não havia nada a fazer por N'Oubliez Pas. A canção francesa era secante, muito secante, muito para lá de secante, secante ao expoente máximo e mesmo o expoente máximo não chega para explicar até que ponto N'oubliez pas era secante. Porque N'oubliez pas era muitíssimo mais secante que secante ao expoente máximo. Se por acaso um dia eu padecer de insónias, venho aqui ao Youtube, revejo a actuação de Lisa Angell e será remédio santo. Nem é preciso comprimidos para dormir.

    Por isso, a França teve exactamente aquilo que merecia e exactamente aquilo que a televisão francesa queria obter quando escolheu esta canção.

    E isto que eu acabei de dizer não impede o seguinte: Lisa Angell teve provavelmente a melhor actuação da noite e merecia se calhar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos Vocais. Mas num concurso de música pop, a França teve o que mereceu.

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  5. "A nível vocal achei Knez muito melhor na Grande Final, sendo que continuo a apontar a falta de carisma como o único ponto negativo da participação! "

    Muito bom comentário. Completamente de acordo!

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  6. ARMÉNIA: "Pior pontuação do país na competição"

    Emmy (2011) e Dorians (2013) tiveram piores classificações.

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    1. Se notar bem no seu comentário, usou dois conceitos distintos: pontuação e classificação! Apesar de ter tido melhor classificação que os mencionados, os Genealogy tiveram a pior pontuação da história da Arménia!

      Grato pelo reparo! Cumprimentos, NC

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  7. Vá o júri até foi importante...para salvar a Noruega do 17º lugar do publico :p
    Como para variar concordo a 100% com os comentários do Nuno(como já aconteceu nas semifinais)...só vou dizer que:
    1º-A Suécia ganharia com o antigo sistema de votação(isto vi eu num site que fez essa experiência e até vos aconselharia a publicar,pois nem a Alemanha nem a Áustria teriam 0 pontos).

    2º Prefiro a Suécia a "falsas mensagens de paz"(pelo menos da parte da Rússia e ñ da Polina) ou aquele "queijo" todo made in italy...
    Esperava mais em 2013 mas acredito que em 2016 a SVT nos surpreenda até pq os Suecos ñ brincam em serviço no seu amor pelo ESC :)

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