[OPINIÃO] O sofrível trio azeri!

NOTA: O texto que se segue encontra-se em português do Brasil dada a origem da autora.

Posso dizer que o Eurovision significou muita coisa para mim. Foi um divisor de águas importante na formação do meu gosto musical, da minha personalidade e da minha visão sobre o mercado fonográfico. Acompanho o festival desde 2001 e várias coisas me marcaram: algumas positivamente e outras negativamente. É impossível citar apenas um fato, portanto, citarei um positivo e um negativo.

Como fato positivo, devo citar a organização do Eurovision 2011. Foi a primeira vez que estive na arena para acompanhar o show, porém, desde que Lena ficou com o título em 2010, os alemães se preocuparam em fazer um festival marcante, no qual todos teriam uma experiência inesquecível. Pelo menos para mim, ela foi! Todas as escolhas da NRD foram muito bem pensadas (estádio grande, ótimo design do palco, excelente iluminação, fácil acesso, transporte a preços acessíveis, etc). Além de tudo isso, o nível musical também estava alto e a maioria das apresentações foram ótimas, assim como os resultados - exceto o vencedor.

Já como fato negativo, não poderia deixar de citar os apresentadores de 2012. Foram os mais fracos da história e, para quem viu Anke, Raab e Judith darem um show em Düsseldorf, ver o trio azeri foi um tanto sofrível. Posso até dizer que eles são um pouquinho piores do que os apresentadores russos (que também foram ruins).

Após um ano com tantos elogios e outros com várias críticas, espero que o Eurovision 2013 seja mais parecido com o de 2011. Gosto da maioria das músicas que foram escolhidas e há uma diversidade de estilos, o que só agrega à competição. Não concordo com algumas ideias da SVT, pois reduzir o tamanho do festival não é a melhor forma de reduzir custos; pelo contrário, muitas pessoas deixarão de ir a Malmö pois não conseguiram ingressos e o show não terá a magnitude que poderia ter. A organização quer trazer muitas ideias do Melodifestivalen ao Eurovision, mas são dois eventos muito diferentes, com públicos diferentes e com propósitos diferentes. Ainda tenho um pouco de receio quanto à organização sueca, porém, isso só passará no dia 18 de maio.

Por: Fabiana Silva

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Fonte: ARTIGO DE OPINIÃO DE FABIANA SILVA Imagem: GOOGLE